Solta o pancadão!

Patricinhas, playboys, emos, engravatados, ripongas, donas de casa, ministros e todas as tribos...não há quem resista, no calor das emoções, a um bom batidão!
Podem confessar, sem constrangimentos...aqui a democracia impera.
O funk é o som das massas, tornou-se patrimônio cultural e dividiu opiniões. A minha permanece inerte: É impossível segurar a sensação "se jogante" quando o DJ acerta em cheio e solta aquele som "relíquia" do Claudinho e Buchecha que, em algum momento, foi trilha sonora de uma boa fase de nossas vidas!
E eis que surgem as inovações, as invenções, uma maneira mais "high tech" de mixar e uma bandeira de resistência, apesar dos preconceitos, flamulante e alto astral!
Eis que a bunda, sem nenhum pudor, tornou-se o centro das atenções e aqueles insistentes hipócritas que torcem o nariz na frente dos amigos "cabeças" quando vêem uma mulher fruta rebolando até o chão, já dispensaram um tempinho de sua preciosa atenção para observarem com cuidado se o bumbum da Mulher Melância é realmente de verdade!
E daqui da frestinha da janela, que não pôde se abrir inteira devido às fortes chuvas de verão, é fácil entender o porque do funk ser a voz da favela: é pura diversão, ora reividicação, musculação pesada, pouca roupa (salve os 43º e poucos na sombra) e culhão. É...culhão mesmo! Ou vocês acham que eu, no auge da minha vida alternativa e zen, não quico no calcanhar porque acho imoral? Na na nina não...é que mesmo com o arzinho esportista de surfista ratona de praia, a perna não aguenta!

Óóóó peida não, hein!